Adibra promove Webinar sobre inclusão e bom atendimento de pessoas autistas em parques de diversões

Consultora em acessibilidade e inclusão e CEO da Incluir Treinamentos, Amanda Ribeiro, comandou a palestra

Em comemoração ao Dia Internacional de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a Adibra Educação organizou um webinar exclusivo para associados da Adibra e Sindepat no dia 17 de abril, que abordou a inclusão e o atendimento adequado de pessoas autistas em parques de diversões e atrações turísticas. A convidada foi a consultora em acessibilidade e inclusão e CEO da Incluir Treinamentos, Amanda Ribeiro, que apresentou 'Dez dicas de Inclusão e Bom Atendimento de pessoas Autistas em Parques e Atrações Turísticas'. O encontro contou com a participação de mais de 85 pessoas.

A diretora de educação da Adibra, Cyntia Carneiro, ressaltou a importância em realizar encontros que proporcionem conteúdos relevantes como o webinar sobre autismo, que contribui para a melhoria dos serviços oferecidos nos parques de diversões e atrações turísticas.

De acordo com Amanda, apesar de numerosos, os milhões de brasileiros com autismo ainda enfrentam dificuldades para obter tratamento adequado, diagnóstico precoce e fazer valer seus direitos. Além disso, eles encontram dificuldades em acessar lugares preparados para atendê-los de maneira adequada. “A acessibilidade para o autismo vai além de adaptações físicas como rampas e piso tátil. É essencial remover as barreiras atitudinais, capacitando a equipe para lidar e atender pessoas autistas”, esclarece.
Amanda, que é graduada em Administração de Empresas, é mãe de Arthur, um garoto de 8 anos de idade, autista. Diante da jornada com seu filho, ela dedicou-se ao estudo do autismo para oferecer-lhe o melhor suporte possível. Amanda especializou-se em Intervenção Precoce do Autismo pelo CBI of Miami (Child Behavior Institute) e foi a primeira brasileira a receber a certificação Certified Autism Travel Professional (CATP) pelo International Board of Credentialing and Continuing Education Standards (IBCCES).

“Muito se fala em acessibilidade para pessoas com deficiência e, hoje, uma grande maioria de estabelecimentos já possui acessibilidade para boa parte das deficiências físicas: elevadores, sanitários acessíveis, rampas, piso tátil. Antes de construir os estabelecimentos, eles são obrigados a seguir as normas da ABNT, mas não podemos limitar a acessibilidade apenas à construção de rampas para cadeirantes. Além de ser um estabelecimento acessível, tirando as barreiras arquitetônicas, é necessário também tirar as barreiras atitudinais, tendo pessoas habilitadas a se comunicar, lidar, atender, além de disponibilizar material turístico acessível e treinar colaboradores para atender bem a todos”, ressaltou Amanda.

“Realizar medidas de adequação e capacitação de destinos, atrações turísticas, parques, hotéis, estabelecimentos, trazem um enorme ganho social. Essa troca, interação e inclusão das pessoas com deficiência promovem mais qualidade de vida e oportunidades iguais. O turismo acessível, além de promover a inclusão, é uma ótima oportunidade econômica”, concluiu a CEO da Incluir Treinamentos e mãe de Arthur.