Instituto Mauricio de Sousa apoia prevenção à hanseníase e ao preconceito

Prefeitura do Rio e Instituto Mauricio de Sousa se unem para orientar sobre a doença e seu tratamento com postagem ilustrada pela Turma da Mônica

O Instituto Mauricio de Sousa apoia a campanha da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), que busca combater o estigma e o preconceito sobre a hanseníase, por meio de suas redes sociais. O post propõe que “o melhor remédio para o preconceito é a informação” e traz a Turma da Mônica para ilustrar um importante recado. A ilustração foi criada para conscientizar sobre o Janeiro Roxo, mês dedicado a alertar a população sobre a doença e a orientar para o tratamento, oferecido em todo o país pelo SUS.

Negligenciada pela sociedade, que transformou a pauta em um grande tabu, a hanseníase faz parte do cotidiano do brasileiro. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com maior número de casos da doença no mundo, atrás apenas da Índia. Quando o recorte é a cidade do Rio de Janeiro, cerca de 300 casos são identificados anualmente. E, mesmo diante desse cenário, a patologia continua sendo alvo da desinformação e do preconceito, o que torna cada vez mais urgente os esforços dos órgãos em prol da conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e seu tratamento.

A hanseníase é uma doença infecciosa curável, que provoca lesões na pele e afeta os nervos periféricos. A enfermidade pode acometer pessoas de ambos os sexos em qualquer faixa etária e, se não for tratada a tempo, pode levar a severas deformidades físicas. O diagnóstico é realizado por meio de consulta médica em todas as clínicas da família e centros municipais de saúde. O doente não necessita de isolamento e pode - e deve - seguir com a sua vida normal, enquanto faz o tratamento com a medicação fornecida gratuitamente pelo SUS.

Os sintomas da doença incluem lesões com alteração de sensibilidade na pele, caracterizadas por manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, caroços e/ou placas pelo corpo. Geralmente, as lesões não incomodam os pacientes, uma vez que não coçam, não ardem ou doem. Porém, os enfermos também podem apresentar febre e mal-estar, olhos ressecados, inchaço e dores nas mãos, pés e articulações, áreas com falhas de pelo, perda das sobrancelhas, nariz frequentemente entupido e fisgadas e sensações de choque nos cotovelos e tornozelos, entre outros sintomas.